domingo, 31 de maio de 2009

TRIBO NATUREBA

Hoje quero dar uma dica de um lugar muito simples com uma comida natural muito boa. O restaurante chama Tribos Moema e praticamente todos os sábados estamos almoçando por ali (outra tradição que estamos criando). O esquema é de um buffet sem frescura e muito bem servido de saladas bem preparadas, massas integrais, peixes com molhos saborosos e carne vegetal em apresentações mais apetitosas do que o normal. As opções são excelentes e com um temperinho especial que não deixa a comida natural sem gosto. É realmente muito gostoso. Algumas sobremesas valem ser provadas, especialmente as mais simples, como a salada de frutas e a gelatina colorida (igual àquelas que as vovós faziam antigamente pra gente, sabe? Isso é que é memória emotiva...). Se a fome for grande demais, vale pagar o preço do buffet livre para comer à vontade, incluindo sobremesa, mas, em geral, dá pra ficar muito satisfeito com um prato só, que, pesando, sempre sai por menos do que o preço fixo. Gosto muito dos sucos naturais: nada de fruta congelada e podendo fazer a mistura que quiser. Enfim, um lugar muito “lá em casa”, com comida boa e preço justo. Uma boa sugestão é dar uma caminhada no Ibirapuera de manhã e depois passar por lá para um almoço mais leve. Comidinha natureba gostosa para não dar nenhum peso extra... na consciência. (Dani Krause)

sábado, 30 de maio de 2009

UMA NOITE BEM PAULISTANA

Ontem fomos fazer um programa tradicional que há alguns meses não fazíamos. Aproveitamos a noite fria e chuvosa de sexta-feira para jantar e ir ao cinema no shopping perto de casa. Acho que todo mundo acabou pensando a mesma coisa, porque estava bem lotado. Afinal, tem coisa mais típica de paulistano? Ainda bem que chegamos mais cedo e conseguimos uma mesinha no Ráscal sem pegar a fila de espera. Eles tem pizzas boas e ótimos vinhos, mas gostamos mesmo de lá porque o buffet revela-se uma excelente opção na relação custo x benefício. Além disso, o atendimento é sempre fantástico. Adoramos a mesa de antepastos e saladas variadas e fresquinhas: a rúcula baby, o cuscuz marroquino, saladas bem temperadas e diferentes, a quiche de verduras e muito mais. É comer pra se regalar mesmo. E, depois, ainda tem a ilha de massas e carnes. Normalmente eu como sempre a mesma coisa: ravióli Ráscal (massa verde recheada com mussarela de búfala) com molho de tomate fresco e polpetone. Ontem resolvi dar uma variada. Comi ravióli de pato com purê de maçã e, claro, um polpetone pequeno. Sempre tem alguma opção diferente, como cordeiro e uma massa especial. Delícia. Agora, delícia mesmo, quase uma dica imperdível, é a torta de goiabada Ralston com sorvete de creme. Maravilhosa. A torta de maçã clássica do restaurante, aquela grandona que parece com as tortas do desenho do Pica-Pau (lembra?), também é muito boa, mas eu ainda prefiro a de goiabada. As sobremesas são muito bem servidas e podem ser divididas. Felizes e de barriga cheia, fomos pegar um cineminha do circuito comercial mesmo. Nem sempre o filme agrada muito, mas para apaixonados pela telona, como eu e o marido, está sempre valendo. Ótimo jeito de começar o final de semana. (Dani Krause)
www.rascal.com.br

sexta-feira, 22 de maio de 2009

POR TRÁS DO CEMITÉRIO

A pedido da Anne, vamos lá falar de um outro canto de Higienópolis – a Rua Mato Grosso, bem atrás do cemitério da Consolação. Lá, toda sexta-feira tem feira. E das boas. Mas não é disso que vou falar e sim da quantidade de casinhas reformadas que viraram restaurantes charmosos e gostosos nos último anos. Fui no Anita (citado aqui pela Anne) logo após sua inauguração e a-do-rei! Pedi, claro, o galeto (que na época ficava exposto bem em frente ao restaurante, na calçada, no maior estilo televisão de cachorro) com batatinhas no alecrim. A tal televisão saiu da calçada (dizem que pela vigilância sanitária) mas o restaurante continua cheio. As paredes são muito bem decoradas, assim como as mesas, o estofado das poltronas e a louça. É possível comer, conversar e ao mesmo tempo assistir à chefe cozinhar numa espécie de vitrine no final do salão. A casa é pequena (e por isso lota fácil) e, como escrito pela Dani Krause, já funcionou como um bordel em décadas passadas. Para não ficar só no Anita, vamos falar de outras casinhas reformadas perto do Cemitério. O minúsculo Bar Higienópolis tem um bom atendimento mas um cardápio limitado. E, como o próprio nome diz, está mais para um boteco do que para restaurante. Fui lá na festa de aniversário de uma amiga e curti o espaço. Seguindo ainda pelo muro do cemitério, temos duas outras opções: uma ótima e outra (para meu paladar e senso crítico) péssima. O ótimo é o AK Delicatessen. O nome do restaurante são as siglas da premiada chef Andrea Kaufmann. O espaço – assim como o Anita – é fruto de uma reforma de uma das casinhas em frente ao cemitério. Pequeno, aconchegante, charmoso. Cardápio farto e bem feito, atendimento ótimo e um couvert muiiiiiiiiito bom. A péssima opção é o Antonieta. Não preciso repetir que a casinha também foi reformada e, sim, é muito bonitinha. A reforma ficou ótima, a decoração toda rosa é charmosa, os móveis à La casa de vovó também. Mas a comida......Demorou quase uma hora para chegar um spaghetti ao pomodoro. Sim, daqueles bem simplesinhos de fazer: molho básico de tomate e uma folhinhas de manjericão. Não lembro o preço mas achei tudo caro para algo tão caseiro (os outros pratos do cardápio não passavam do óbvio ululante da culinária italiana). Não sou nenhuma mestre cuca, mas minhas massas são melhores do que da Antonieta. Anne, aguardo seus comentários! (Dani Diniz)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

GREGOS E TROIANOS

Alguns momentos, situações ou pessoas são meras passagens nas nossas vidas. Outros, porém, podem nos marcar definitivamente e deixar uma carga emocional importante na nossa história e em quem somos e no porquê de sermos o que somos. Eu estava pensando exatamente nisso enquanto via, emocionada, uma linda, corajosa e grande amiga de infância entrar vestida de noiva na Catedral Ortodoxa, ali na Rua Vergueiro (aliás, é uma igreja que merece ser visitada). Ah! Quantas lembranças... Os dias de escola ali no Colégio de Santa Inês (centenário!) no Bom Retiro, as brincadeiras, os ídolos das novelas e dos cinemas, os namorados, decorar letras de música em inglês, encapar o fichário, o primeiro beijo desejado (e às vezes nunca dado), os dilemas deliciosos de uma outra época. E foi lá, nessa época, que tive a oportunidade de aprender a conviver com a diversidade de uma forma muito peculiar e que, pra mim, tem muito a ver com o jeito dessa cidade que tanto me encanta. Descendente de italianos e estudando num colégio católico de freiras, convivi com a família grega da Aretusa (essa minha amiga que casou) e outros amigos, como o Ioannis e o Demétrios (todos de origem grega), mas, também, com coreanos, judeus, libaneses e até búlgaros, sempre de forma absolutamente tranquila. Lembro de me assustar quando o papai me explicava o motivo das guerras que víamos pela televisão, porque eu achava que o mundo, na verdade, deveria ser um grande Bom Retiro, onde todas as pessoas convivessem pacífica e respeitosamente nas suas diferenças. Íamos à escola ali, mas também comíamos uma bureka à tarde na Casa Búlgara sem entender patavina do que a senhora do caixa falava, comprávamos canetinhas e papéis de carta nas lojinhas dos coreanos (que só não falavam português na hora de dar desconto... hehe), pegávamos ônibus lotado na muvuca das lojas da Rua José Paulino, ouvíamos o chamado pro shabat vindo da sinagoga no pôr-do-sol da sexta-feira e muito mais. De pensar em tudo isso, não resisti e, no dia seguinte ao casamento da Arê, resolvemos prestar uma homenagem à minha amiga e ao passado. Fomos almoçar no famoso e tradicional Acrópoles na Rua da Graça. Sempre digo que lá é o restaurante grego mais grego do mundo, porque eu duvido que mesmo na Grécia exista algo assim, com todas as comidas típicas reunidas num só lugar. Fundado em 1959 pelo Sr. Thrassyvoulos Petrakis (fala isso rápido sem enrolar a língua!), vulgo "Seu Trasso" (bem mais fácil e carinhoso...), o restaurante é tão especial que está até no livro “1000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer”. E dá pra entender o porquê. O restaurante é muito simples e acolhedor, assim como o Seu Trasso, que nos recebeu na porta (como faz todos os dias com todos os clientes), juntou as mesas para sentarmos, serviu uma entrada ótima de pastas (a coalhada com pepino é a melhor) com pães quentinhos e ficou ali, sentado conosco, nos convencendo de que ele realmente tem 92 anos! Depois, nos explicou sobre todas as deliciosas comidas que ficam expostas lá atrás na cozinha pra você escolher. No Acrópoles, você come primeiro com os olhos, despertando o paladar e o olfato antes mesmo da comida chegar à mesa, e, depois, experimenta pratos maravilhosos e muito bem servidos. Comi uma vitela saborosa, o marido comeu um mix de frutos do mar (só “pra variar”) e os amigos comeram um suculento e típico carneiro. Ainda tem os doces de nomes impronunciáveis e sabores irresistíveis. Não tem como não sair satisfeito de lá. Assim como São Paulo e como o próprio Bom Retiro, a comida do Acrópoles agrada gregos, troianos, gaúchos, paulistanos, judeus, baianos, pernambucanos e todos que ali convivem em harmonia. Mais uma lembrança bacana sobre diversidade e tolerância e menos um lugar na lista para conhecer antes de morrer. Valeu muito! (Dani Krause)
www.colegiodesantaines.com.br
Casa Búlgara: Rua Silva Pinto,356 - (011) 3222-9849
www.restauranteacropoles.com.br

terça-feira, 19 de maio de 2009

NOITE DAS ARÁBIAS NA VILA MASCOTE

Neste final de semana, fizemos uma reunião aqui em casa e resolvi fazer uma noite árabe. Adoro comida árabe, mas, por óbvio, eu nem me atrevo a começar a fazer nada. Encomendei toda a comida, coloquei umas velinhas e fiz um clima na casa. Aqui em São Paulo não faltam opções para matar umas vontades inesperadas (mentira, pra mim, são sempre bem esperadas) de uma comidinha assim. O Almanara é impecável sempre (a esfiha de verdura e a salada almanara são o que há), o Tenda do Nilo é marcado pelo jeito caseiro das irmãs Olinda e Xmune (o melhor falafel do mundo todo tem lá), o simples que satisfaz do Jaber, as delícias do Brasserie Victoria e o Arábia para uma ocasião mais sofisticada. Mas, pra mim, merece comentar o Halim ali na Rua Rafael de Barros no Paraíso (onde acabei fazendo as encomendas). Quando eu e o marido trabalhávamos ali pertinho frequentávamos mais, mas sempre é tempo de revisitar o lugar. Aliás, pelo menos pra quem conhece, é quase uma lenda urbana materializada. É uma tradição tão típica do lugar a comida ser boa e o atendimento ser desajeitado que não dá pra pensar em ir até lá e não ter algumas experiências diferentes. Eles reformaram o local em 2007 e ficou maior e mais bonito, mas continua com aquele mesmo ar simples e tradicional de que eu gosto tanto. O atendimento é um pouco estranho, os garçons parecem sempre estar de mal com a vida e não ouvir absolutamente nada do que se pede (sabe aquela sensação de que alguma coisa vai vir errada?), além, claro, de não ter passado um único dia em que a conta não tenha vindo com uns errinhos de cálculo (sempre para mais, claro), saindo do caixa comandado por uma senhora brava de cabelos cor de fogo (no fundo, acho que a gente tinha até um pouco de medo dela...). Eu sempre entro no Halim com o espírito preparado e acabo achando tudo muito hilário. Pode parecer esquisito, mas não é desagradável. Na verdade, fica até bem engraçado se você já souber o que te espera e não der muita bola pra certos “detalhes” (num lugar assim, eu não dou). Mesmo porque (e isso é realmente o mais importante) a comida tradicional vale a pena. Só para dar uns exemplos, a esfiha folhada de carne, a kafta com queijo, a abobrinha recheada e o michuí de filé merecem destaque, assim como os doces que são realmente muito bem feitos e fresquinhos. O negócio é que, depois de muito conversar para que a minha encomenda saísse certa, saiu tudo certo. E tão certo que foi o maior sucesso em casa. Depois de receber todos os elogios que, na verdade, não seriam “só” para mim, fiquei pensando que não dá nem pra imaginar um Halim descaracterizado com ótimo atendimento, toalhas de pano sobre as mesas, garçons sorridentes ou conta certinha e rápida. Afe, que chatice que ia ser! Não ia ter a menor graça. Nem o mesmo sabor... (Dani Krause)

Restaurante Halim - Rua Dr. Rafael de Barros, 56 - Paraíso

quarta-feira, 13 de maio de 2009

ALMOÇO COM COISINHAS

Hoje tive um daqueles almoços de negócio. Conheci a fonte (para quem não é do ramo,fonte é algum profissional que nos dá informações, pautas e entrevistas relevantes) no Fórum de Comandatuba e a conversa está rendendo frutos até agora. Ele havia sugerido um encontro no Maní, um restaurante na Joaquim Antunes que eu nunca tinha ido. Havia uma razão para ser lá. Num dos jantares lá do Fórum, a chef desse restaurante, Helena Rizzo, mandou muito bem com um cardápio para lá de delicioso (e inovador). Eu adorei. A fonte, simpática, lembrou e pensou em marcar por lá. Não deu certo. Já fica aqui avisado que o restaurante de portinha de madeira (a única coisa que deu para ver) fecha às segundas-feiras. O bom é que ainda podíamos escolher – naquela mesma quadra – onde iríamos almoçar. Havia em frente o Empório Ravioli (sempre uma boa opção para esses almoços de negócio) e um que nunca havia pisado, a Mercearia do Conde, na própria Joaquim, esquina com a Sampaio Vidal. Amei. O espaço é decorado com um tudo de coisinhas coloridas e lindas: bonecas, tapetes, pratos diferentes, quadros, esculturas. Havia a opção de prato executivo: daquelas que vem entrada, prato principal e sobremesa mas eu pulei essa parte e pedi logo um nhoque de mandioquinha numa cesta de queijo. Delícia. Imagine o queijo todo gratinado e bem fininho. Então, essa é a cesta, que forma na verdade uma espécie de concha. O nhoque vem dentro dela com um molho de tomate frescos e manjericão. E o prato (além de lindo) é farto. O preço: 39 reais. Justo. Percebi que cada prato vem numa louça diferente (e que louça linda). Tudo lá cheira arte. No corredor, há uma cortininha que dá para a loja Caixeiro Viajante. O nome tem, definitivamente, tudo a ver com o lugar. A loja vende de tudo (mas tudo com cara de arte): bonecas, quadros, aventais, galinhas, anjos, roupas (até para crianças), acessórios e umas caixinhas de música à manivela. Uma coisa linda. Tudo assinado por algum artista. Claro que achei mais um anjo lindo para minha coleção e comprei. Enfim, deixei de conhecer o espaço da chef Helena Rizzo mas tive a oportunidade de saborear um delicioso prato e conhecer um lugar que faz muito bem aos olhos. A Caixeiro Viajante é, sem dúvida, uma ótima opção para escolher o presente para aquela pessoa que gosta de coisas diferentes. Tiz, lembrei de você! (Dani Diniz)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

DELÍCIA MINEIRA EM MÃOS BAIANAS

Eu sou totalmente louca por pão de queijo. Na verdade, acho que se me derem pedregulho com queijo eu como e como feliz. Mas aquele pão de queijo quentinho e macio, que você morde e enche a boca com sabores do interior, ai, é irresistível. Talvez seja o meu sangue mineiro herdado da vovó Dirce (que também faz um pão de queijo maravilhoso). Só sei que é quase uma tara pra mim. Coisa que eu adoro é passar pelo Pão de Queijo da Haddock Lobo e esperar aquela cesta ficar cheia de pão de queijo quentinho (fornadas a cada 15 minutos). É outro clássico já manjado da cidade, mas não menos imperdível. O lugar é super simples, quase não tem lugar para sentar (só tem um banco meio molenga), contrastando muito com aquele “chiquê” todo da esquina com a Rua Oscar Freire. Exatamente por isso é tão gostoso! Nunca consigo comer um só. Eu juro que eu tento. Mas não dá. Mesmo porque os atendentes ficam te tentando com a cesta cheinha e cheirosa e com as outras delícias do balcão. É, porque, além do pão de queijo (tão bom que o Tião, o baiano responsável por essa delícia, está ali fazendo a mesma receita desde os anos 60!), tem uns salgados ótimos, um quindim que até eu adoro (digo “até eu” porque eu odeio coco ralado com todas as forças da minha alma e ainda assim eu como sem reclamar o quindim deles) e uma torta de limão que, sério, é de comer ajoelhada. Olha, ao invés de torrar uma grana naqueles restaurantes “carééééérrimos” dos Jardins, passe uma tarde por lá, compre uns pães de queijo, uns docinhos e faça um piquenique em casa mesmo ou em algum lugar gostoso (que saudades do vovô que me levava pra fazer piquenique no Horto Florestal...). Tenho certeza que seu bolso, seu estômago e seu coração vão ficar agradecidos. (Dani Krause)


Pão de Queijo Haddock Lobo
Rua Haddock Lobo, 1408 – 3088-3087
Horário: 8h às 20h30 (dom. das 9h às 19h)
PS: Cuidado ao estacionar na porta. Vi pessoas serem multadas mesmo para parar “só um minutinho”.

terça-feira, 5 de maio de 2009

BONS SONHOS

Nas minhas andanças pela Vila Madalena, encontrei uma loja gracinha chamada Para Dormir. Claro, vendem roupa para dormir. Pijamas muito gostosos e divertidos. Para bebês e crianças, a loja oferece estampas tradicionais de ursinho e outras mais maluquinhas com aviões, fadas, caveiras coloridas, dinossauros, camuflagem e outras tantas que acho que meus sobrinhos iam adorar. Mas para adulto também tem, de flanela para se esquentar numa noite fria ou de algodão para aproveitar um calorzinho com bom humor. Essa é a ideia, mas tem outras ideias também, como esse pijama de amarrar do lado para as mulheres, que eu achei muito prático para grávidas ou que estejam amamentando. Aqui em casa temos uma controvérsia sobre pijamas. Eu adoro camisolas legais, pijamas mais ajeitados. Já meu marido diz que “homem não usa essas coisas” e acaba dormindo de camisetas detonadas e shorts velhos. Na Para Dormir descobri que isso não acontece só por aqui. Tanto que vendem muito para homens calças avulsas confortáveis de algodão com elástico (assim, podem continuar usando as tais camisetas brancas detonadas de homem!). Na loja você também encontra objetos diferentes como bonequinhos de lã e outros em estilo japonês de tecido, pesos para porta divertidos de gatos, bancos de papelão, nécessaires, bolsas, xícaras e bules japoneses para um chá calmante e até luminárias de papel para dar um clima no quarto. Nos últimos tempos, descobri que dormir é todo um processo gostoso de relaxamento, de desligamento da agitação do dia, e que deve começar muito antes de cair no sono. Tomar um banho morno, colocar um pijama confortável, ler um livro na cama e então ter uma noite só de sonhos bons. (Dani Krause)

Para Dormir
www.para-dormir.blogspot.com
Rua Fradique Coutinho, 1004 - Vila Madalena

domingo, 3 de maio de 2009

LANCHE DE FESTA

Foi a minha sogra quem trouxe a novidade há uns anos. Até então, nunca tinha visto nada parecido: uns pães redondos de vários tipos (mandioquinha, espinafre, tomate seco) com recheios maravilhosos de queijos e frios de qualidade e bem combinados. Além de serem deliciosos e terem um visual legal, são uma versão bem melhorada daquele conhecido pão de metro. Hoje, algumas padarias já estão fazendo, mas o primeiro lugar que eu soube fazer esse tipo de lanche diferenciado foi a Terracota Pães e Doces do Brooklin. Virei cliente. A Terracota não é uma padaria comum pra chegar lá e pedir meia dúzia de pãezinhos, porque só trabalham por encomenda, mas o atendimento é sempre muito bom. Aliás, eles cresceram muito nos últimos anos, estão com uma sede maior e continuam quase que especializados nesses pães diferentes e doces especiais. Acho uma idéia prática e rápida para reuniões em casa, aniversários e festinhas. Outra dica legal para esses eventos menores é a Califórnia Bakery, pra ficarmos ali pelo Brooklin também. Essa sim é uma padaria mais tradicional, mas eles fazem uns lanchinhos embrulhados individualmente muito bons e vendem por quilo. Deixe os sites anotados, porque se você não tiver muito tempo ou talento para cozinhar (como eu! hehe) pode ser muito útil um dia. (Dani Krause)
www.terracotapaes.com.br
www.californiabakery.com.br

sexta-feira, 1 de maio de 2009

SABORES PORTEÑOS

Como você já deve ter percebido, o marido é gaúcho. E, como todo bom gaúcho, adora um bom churrasco. Ele já tinha me falado de um restaurante chamado Parrilla Argentina, aqui no Jabaquara, perto de casa e do trabalho dele, e hoje fomos almoçar lá. O lugar fica fora do circuito tradicional de restaurantes da cidade, é pequeno e tem na boa comida e na simplicidade os destaques que te dão vontade de voltar. O cardápio é bem ilustrativo, com fotos de todos os pratos e dos cortes da carne (ainda cruas!), e é bem esclarecedor para quem não sabe nada sobre carne (como eu!). O movimento dos assadores na grelha me lembrou um lugar bem bacana que fomos em Bariloche, o El Boliche de Alberto (não é um boliche como os que a gente conhece daqui, mas uma churrascaria mais simples e ótima). No Parrilla, de entrada, pedimos umas empanadas (tipicamente argentinas) de queijo (deliciosa) e de carne apimentada e um tomate grandão com alcaparras gigantes e azeite de oliva libanês. De principal, pedimos um Ojo de Bife e uma Picanha de Cordeiro. As carnes estavam muito saborosas, sem muito sal, assadas conforme cada tipo de corte e vieram acompanhadas de batatas assadas com tempero de ervas e um pouco de alho frito (provençal). Dois pratos servem muito bem quatro pessoas, mas é possível pedir meia porção. As sobremesas são muito boas também. O marido comeu uma pêra com calda de frutas vermelhas, eu dividi com a minha mais-que-irmã uma panqueca de maçã e dulce de leche e o cunhado postiço comeu um negócio de amêndoas com chocolate. Tudo gostoso e bem servido, apesar de eu ter achado as sobremesas caras demais. Não estávamos muito no clima de tomar vinho, mesmo porque tínhamos que pegar nossos sobrinhos para uma “Noite de Bagunça na Casa dos Tios” e sono de origem alcoólica com a energia de crianças de 7 e 4 anos, definitivamente, não combinam. Mas o restaurante tem uma variedade enorme de bons vinhos, cerca de 500 rótulos à disposição do seu paladar, além de muitos tipos de cerveja, incluindo a uruguaia Norteña. Olha, se o marido, que é gaúcho, criado a pão-de-ló, leite, chimarrão e bom churrasco aprovou, vá com fé que você vai gostar também! (Dani Krause)

www.parrillargentina.com.br
Rua Professor Sousa Barros , 493 – Jabaquara – Perto do metrô São Judas - (11) 2577-6616
PS: Não aceitam Visa nem cartão de débito de qualquer bandeira

A PAULISTANA LIVRARIA CULTURA

Poderia escrever um post sobre Livrarias, que para mim é como parque de diversões para crianças. Mas a Livraria Cultura merece um texto à parte. Não que ela seja minha preferida, mas ela é diferente. Conheci a Livraria Cultura do Conjunto Nacional há uns dez anos, quando estudava ali no prédio da Gazeta. Era menor que a de agora mas já guardava seu encanto e, especialmente, o zelo no atendimento. E é isso que a torna tão diferente. Seus profissionais sabem como atender o cliente. Sabem do que nós falamos. E sabem porque realmente se interessam por cultura. Taí algo que muitas empresas poderiam aprender. Isso é o que chamamos de estar alinhado ao negócio. Seja por treinamento, por seleção, ou um pouco de tudo, a Livraria Cultura tem profissionais alinhados à sua (não dá para usar outra palavra) cultura. [Ai, acho que estou confundindo esse blog com o da VOCÊ RH]. Mas, seguimos. Passei por lá hoje para ver se encontrava o CD que não achei na Fnac: Mi Buenos Aires Querido, do Daniel Barenboim. Claro que encontrei. Imediatamente o vendedor de CDs me indicou para a seção de clássicos (que fica separada) e outro vendedor já colocou o CD em minhas mãos, explicando que era importado, sua qualidade e tal. Eu já tinha ouvido o CD e percebi, claramente, que ele conhecia mesmo o produto.Além de ter quase tudo que a gente quer, o diferencial da Cultura está nessa conversa – cliente/funcionário. E já que falei de gestão de pessoas não posso deixar de ligar a gestão da Cultura ao seu sucesso. A livraria, que nasceu do aluguel caseiro de alguns livros feito por Eva Herz, mãe do atual dono, Pedro Herz, está hoje em quatro estados brasileiros e conta ainda com planos de expansão. Eles souberam crescer de forma profissional sem perder o encanto que o mundo dos livros oferece. E crescer significa abrir uma mega loja no próprio Conjunto Nacional (um lugar com a cara de São Paulo) que, mais do que apenas uma livraria, se transformou em passeio de paulistano. O que não falta é gente – em qualquer horário do dia, em qualquer dia da semana – passando por lá para tomar um cafezinho, comer alguma coisa ou só para dar aquela xereteada básica nos títulos em destaque. Quando estou na Paulista, entrar na Cultura é rota obrigatória. O duro é sair do meu parque de diversões sem comprar algum brinquedo. (Dani Diniz)
www.livrariacultura.com.br