Em algum 25 de janeiro (data em que comemoramos aniversário de São Paulo) eu li uma página no jornal que destacava várias coisas típicas do paulistano. Era uma propaganda – não lembro se do Itaú ou Pão de Açúcar. Entres as “paulistanices” estava escrito algo do gênero: paulistano adora babar nos móveis da Rua Gabriel Monteiro da Silva, mas acaba comprando mesmo na Rua Teodoro Sampaio. Admirar os móveis da Gabriel eu faço sempre que passo por aquela rua. Sair para comprar algo – de fato – foi o que fiz no domingo, com meus pais e minha irmã. E foi, claro, na Teodoro Sampaio, a rua que começa ali perto do Largo da Batata (um dia a gente fala dele também) e termina lá em cima, na Doutor Arnaldo. Dominada por lojas de móveis, a Teodoro é o endereço do paulistano que está montando ou renovando a casa. E há também quem goste apenas de passear, olhando o que tem de novo nas vitrines (que era o meu caso). A intenção dos meus pais era ver preço, a da minha irmã era comprar uma mesa de canto. A minha? Só observar. Passamos pela ala das cozinhas, dos sofás, das mesas . A maioria da lojas vende um pouco de tudo, com suas atendentes e calculadoras dividindo tudo em parcelas infinitas ou oferecendo descontos para pagamento à vista. Há algumas lojas mais focadas: de quartos de bebês e cozinhas. E há também as muiiiiiiiiiito focadas, que só vendem prateleiras, por exemplo. No domingo, grande parte das lojas fecha às 19h. Tempo suficiente para entrarmos em umas dez lojas, compararmos preços e, claro, comprarmos a mesinha da minha irmã. Se a casa estiver precisando de uma renvada, vale pesquisar por lá também. (Dani Diniz)
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