sábado, 24 de outubro de 2009

PASSEIO PELA TEODORO SAMPAIO

Em algum 25 de janeiro (data em que comemoramos aniversário de São Paulo) eu li uma página no jornal que destacava várias coisas típicas do paulistano. Era uma propaganda – não lembro se do Itaú ou Pão de Açúcar. Entres as “paulistanices” estava escrito algo do gênero: paulistano adora babar nos móveis da Rua Gabriel Monteiro da Silva, mas acaba comprando mesmo na Rua Teodoro Sampaio. Admirar os móveis da Gabriel eu faço sempre que passo por aquela rua. Sair para comprar algo – de fato – foi o que fiz no domingo, com meus pais e minha irmã. E foi, claro, na Teodoro Sampaio, a rua que começa ali perto do Largo da Batata (um dia a gente fala dele também) e termina lá em cima, na Doutor Arnaldo. Dominada por lojas de móveis, a Teodoro é o endereço do paulistano que está montando ou renovando a casa. E há também quem goste apenas de passear, olhando o que tem de novo nas vitrines (que era o meu caso). A intenção dos meus pais era ver preço, a da minha irmã era comprar uma mesa de canto. A minha? Só observar. Passamos pela ala das cozinhas, dos sofás, das mesas . A maioria da lojas vende um pouco de tudo, com suas atendentes e calculadoras dividindo tudo em parcelas infinitas ou oferecendo descontos para pagamento à vista. Há algumas lojas mais focadas: de quartos de bebês e cozinhas. E há também as muiiiiiiiiiito focadas, que só vendem prateleiras, por exemplo. No domingo, grande parte das lojas fecha às 19h. Tempo suficiente para entrarmos em umas dez lojas, compararmos preços e, claro, comprarmos a mesinha da minha irmã. Se a casa estiver precisando de uma renvada, vale pesquisar por lá também. (Dani Diniz)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

10 COISAS QUE AMO EM SÃO PAULO

Já que é para voltar, que seja em grande estilo para que vocês se animem e pensem também naquilo que São Paulo mais oferece de maravilhoso. Troquei mensagens rapidamente com a Dani Krause agora sobre a volta do blog e a ideia de listar aqui as 10 coisas que mais adoro em São Paulo surgiu naturalmente. Segue a minha caprichada listinha. Aguardo a de vocês. (Dani Diniz)

1) Andar pela Paulista numa tarde de férias. A-dor-ro gastar a sola do sapato de uma ponta a outra da Paulista com paradas obrigatórias nas Livrarias Martins Fontes, Fnac e Cultura. Pausa para o café no Fran’s perto da Brigadeiro ou no Café do Ponto no andar de baixo do Center 3. Espiar o burburinho do Conjunto Nacional e observar o movimento das bancas de revistas também fazem parte da rota.
2) O bairro onde moro: Higienópolis. Charmoso, arborizado, cheio de cachorros e sabiás e a um passo do centro. Higienópolis tem tudo ao alcance e jeitão de bairro mesmo. Ótimos restaurantes, um shopping bem completo, uma padaria incrível, as praças Buenos Aires e Vilaboim e quase todos os serviços ali pertinho.
3) Supermercados, farmácias, restaurantes, lanchonetes, bancas de revistas abertos 24 horas. Para alguém que vive sem horários e adora uma madrugada, serviços 24 horas são fundamentais.
4) A Pizza da 1900. Além de ter um valor sentimental (o primeiro jantar com meu marido aconteceu na 1900 da Rua Estado de Israel) eu adoro aquela pizza. A massa não é nem grossa nem fina, ingredientes na medida certa e o atendimento sempre foi espetacular.
5) O luxo dos Jardins. Andar pela Lorena, Oscar Freire, Hadock Lobo e olhar as vitrines de suas lojas chiquérrimas. Pausa obrigatória para o café na Livraria da Vila.
6) A Vila Madalena. Confusa, com seus sobes e desces, a Vila ferve. Os bares, as lojinhas alternativas e a “muvuca cool” sempre agradam.
7) A Sala São Paulo. Linda e sempre palco de excelentes apresentações.
8) O passeio 2 em 1: Museu da Língua Portuguesa + Pinacoteca do Estado. São Paulo também é cultura.
9) O Mercado Municipal – um clichê da cidade, passar no Mercadão para abastecer a ceia de ano novo virou quase um ritual. Comer o pastel de bacalhau também.
10) Feriado. Quer coisa melhor do que fazer tudo isso aí em cima num dia sem trânsito? São Paulo no feriado não tem preço.

VAMOS ADOÇAR O MUNDO!

Hoje eu quero falar de uma coisa que eu adoro – doces – e de uma pessoa que eu adoro – a Flavinha. Eu conheci a Flávia por causa da Tiz, que é uma amiga que conhece todas as pessoas mais legais e descoladas da vida, seja em São Paulo, no Timor Leste, em Paris, no Marrocos ou na Índia. Você conhece alguém que é convidado para casamentos no Marrocos e na Índia? Não? Pois é, a Tiz é convidada direto pra esse tipo de evento. Ela não é o máximo? É sim!
Então, voltando (hoje está difícil), há 3 anos a Tiz teve uma ideia fofa, junto com outras amigas, de me darem um bolo de aniversário especial. Eu faço aniversário em junho e ia cair bem próximo da Festa Junina do nosso grupo (tá, eu sei, que é ridículo, mas a gente ainda faz festa junina e somos felizes assim, ok?) e, naquele ano (o ano que eu casei de verdade), eu ia pagar o mico master de ser a noiva junina e fazer aquela palhaçada toda do noivo fugitivo, do pai maluco e da espingarda de mentira. Aí elas decidiram que iam mandar fazer um bolo de aniversário com dois noivinhos em cima que pareciam mesmo comigo e com o marido, mas ambientados em clima junino total. Olha o bolo aí na foto. Ficou a coisa mais linda e, claro, eu chorei feito uma desesperada com a surpresa porque, não parece, mas eu sou sensível. Quando comemos o bolo descobrimos que, além de lindo, ele era delicioso e eu quis logo saber quem era a artista que tinha feito aquela maravilha (porque tem que ser muito artista pra fazer aquilo).
No caso, era a Flávia Ribeiro de Andrada e Silva (olha que ela é uma Andrada e Silva de verdade, descendente do José Bonifácio e tudo). A Flavinha, que é como eu folgadamente a chamo agora, é a chef boleira, doceira, fazedora de bem casados, cupcakes, biscoitos, doces e de todas as gostosuras mais gostosas da face da terra que eu conheço e ainda é querida, educada, simpática e cumpridora de prazos. Não é o máximo? É sim! Ela faz coisas muito lindas e deliciosas. Não, os bolos de aniversário, infantis, casamento, batizados, despedidas, chegadas e todos os demais que ela faz não têm aquele gosto de pasta americana esquisita que gruda a boca da gente por duas horas. Tudo o que ela faz fica realmente muito saboroso. E ela tem umas ideias ótimas de decoração, personalização e é super caprichosa nos enfeites. Algumas coisas são tão criativas e diferentes que podem ser dadas de presente também, no Natal, na Páscoa, no Dia dos Namorados ou no dia que te der na cabeça dar um presente legal pra alguém especial.
Pra terem mais ideia do trabalho dela, no meu aniversário deste ano ela fez um bolo especial pra mim inspirado no filme “De repente trinta” (sabe aquele que toda mulher nessa faixa etária já viu umas quatro vezes? Esse) e todo mundo adorou na festa, o que rendeu frutos para outro aniversário de amiga, também trintona, que fez um evento meio trash-anos80 e escolheu um bolo em formato de vitrola que ficou muito bacana! Então, hoje, que eu estou toda meiga e docinha (o que é praticamente um milagre), eu quero dar essa dica pra vocês, a empresa da Flávia, a Zuccheria, que tem um nome muito apropriado, porque se tem uma coisa que ela sabe fazer nessa vida é sair por aí adoçando o mundo! No próximo evento, chame correndo. (Dani Krause)
www.zuccheria.com.br
www.flaviaribeiroandrada.blogspot.com

A VOLTA DAS QUE NÃO FORAM ou O ATAQUE DE BREGUICE

"Minhas malas coloquei no chão, eu voltei / Tudo estava igual como era antes, quase nada se modificou / Acho que só eu mesmo mudei, eu voltei / Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar / Eu voltei pras coisas que eu deixei, eu voltei... larara la ra la ra la ra”. Ai, que nervo que me dão esses meus ataques de Roberto Carlos! Outro dia eu conto como uma vizinha apaixonada pelo Roberto Carlos pode te traumatizar pela eternidade. Voltando...
Cruzes, quase três infindáveis meses sem escrever. Por favor, nos perdoem, pelo menos a mim, porque passei por uma fase de reabilitação do meu espírito indômito. Precisei mesmo, até porque, às vezes, a vida é aquela professora sacana que manda uma prova inteira só com aquela matéria que ela jurou que não ia cair, sabe? Mas, como eu digo sempre, enfim... Enfim, nós de novo por aqui. (Dani Krause)