sábado, 4 de setembro de 2010

VENDINHA DA CIDADE GRANDE

O livro de culinária mais bacana que eu vi ultimamente foi escrito pela Heloísa Bacellar, “Cozinhando para Amigos”, e há tempos estava ensaiando para conhecer o restaurante dela, o Lá da Venda. Estava ali pela Vila Madalena procurando roupas para gestante e coisinhas para bebês e, finalmente, topei com o lugar bem na hora do almoço. Na verdade nem sei se eu posso chamar de restaurante propriamente, porque, na entrada, o que primeiro se encontra é uma vendinha de tudo um pouco, naquele estilo antigo que hoje só se encontra em cidades bem pequenas. Depois, ao fundo, é que se chega ao ambiente da gastronomia. Achei interessante essa mistura do restaurante ao fundo da lojinha que vende desde panelas, bordados prontos, lã e linhas, brinquedos retrô, artesanato, ecobags a lindas toalhas de mesa. Cheguei sozinha e logo me sentei numa das mesinhas de ferro ao ar livre (o teto é retrátil) para provar a boa e despretensiosa comida da Heloísa. O atendimento me agradou de cara e já fui recebendo uma entradinha cortesia deliciosa: bolinho de carne com massinha de milho. Depois, ao som de uma excelente seleção musical que foi de Maria Bethania, a Caetano e chorinho, provei entre os pratos do menu, que mudam todos os dias, a torta cremosa de frango com uma reconfortante saladinha ao molho de mostarda ancienne (que eu adoro), acompanhada de suco de amora orgânico e seguida de um sorvete de chocolate branco com framboesa. A torta acompanhada da salada estava muito saborosa, com aquele gostinho de feita em casa, mas o sorvete, apesar de gostoso, não era dos mais cremosos que já provei. Mesmo depois de ter provado tudo isso ainda fiquei morrendo de vontade de experimentar um dos doces que ficam expostos numa vitrine que forma um café dentro da vendinha. O pudim de tapioca ficou me chamando, me chamando, mas eu resisti bravamente. Toda vez que saio de um lugar passando vontade de alguma coisa, sempre uso a minha tradicional técnica de pensar que uma vontade súbita de comer aquilo será um ótimo motivo para voltar em outra ocasião e me acalmo. Não que precise de melhor justificativa para voltar ao Lá da Venda do que tudo ali ser mesmo uma delícia! (Dani Krause)


www.ladavenda.com.br
Rua Harmonia, 161 - Vila Madalena
Tel.: (11) 3037-7702

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ARMÁRIO DE GRÁVIDA

"Só" porque você está grávida é preciso mesmo se vestir com roupas desengonçadas, herdadas da mãe e da sogra com estampas da década de 70? Ou, pior, as roupas do marido que te deixam um balão ou com a popa da barriga aparecendo? Não, não é preciso. Pesquisando aqui em São Paulo, por necessidade própria, descobri algumas lojas com roupas muito bem cortadas, com cores e estampas que favorecem o período de excesso de peso temporário e o formato alterado dos corpos das gestantes. Claro que, comparativamente ao que existe, por exemplo, nos Estados Unidos, ainda temos poucas opções e as boas são relativamente caras. Mas é um período curto e, racionando bem na quantidade e escolhendo peças coringas, acaba valendo o investimento para as futuras mamães não ficarem parecendo um botijão de gás com roupinha de juta e crochê. Agora que estou quase a caminho da maternidade, achei interessante dar umas dicas para as gravidinhas paulistanas (ou não) e espero que ajude bastante:
A Espaço Gestar é um loja ampla e tem muita opção de calças jeans com elástico confortável e outras roupas casuais e para o trabalho. Vai ser difícil encontrar roupas de festa lá, mas para o dia-a-dia não penso em loja mais adequada e com preços mais justos. Lá, também, você encontra toda a parte de lingerie (incluindo a marca MyLady, que sai um pouco daquela cor da pele básica para grávidas e tem opções bonitas para gestantes e para a fase de amamentação), cintas, pijamas e camisolas. Tudo num lugar só. Vale a visita.
Na Maria Barriga você encontra roupas com um corte um pouco mais sofisticado, ideais para quem trabalha em ambientes mais formais ou precisa de uma roupa mais bacana para um evento social. São peças clássicas, mas com cores super modernas e pensadas para favorecerem o corpo da grávida. Você encontra calças retas, camisas e blusas lindas e vestidos para comemorações e festas em geral. Aproveitei a liquidação dos últimos dias e comprei um vestido de malha muito prático e uma linda camisa verde-escuro que eu estou usando agora na gravidez e, como ela tem botões em cima, ainda vou poder usar na fase de amamentação. Isso é que eu falo de pensar bem sobre essas roupas de gravidez. Precisam ser poucas, bonitas e úteis para você depois não ficar com um armário lotado de coisas que sabe Deus quando vai usar de novo.
A Mammy Gestante, que tem lojas no Shopping Iguatemi e na Vila Nova Conceição, faz a linha das mais sofisticadas e tem roupas lindas. Acabei não comprando nada na loja por não ter necessidade, mas compraria fácil várias coisas.
Na semana passada precisei de um vestido longo para um casamento muito chique e que encaixasse a minha barriga de mais de 8 meses com perfeição. Nem pensei duas vezes e resolvi passar na famosa Zazou. As roupas são bacanérrimas, mas, fora os imperdíveis períodos de bazar (valem ser acompanhados), os preços não são tão encantadores assim. Só que, como eu já disse, pensando bem nas opções e comprando poucas e boas coisas, vale muito.
Entre as lojas de departamento, a Renner também tem uma linha de maternidade. Mas, nas três lojas em que eu estive (posso só ter dado azar) vi poucas peças, com numeração faltando e cores meio berrantes. Que mania de achar que uma mulher com uma barriga gigante fica bem em macacões inteiriços rosa choque... Não fica! Nessa linha maternidade da Renner acho que valem ser compradas as calças jeans e as camisas clássicas brancas e pretas que são opções mais baratas para o dia-a-dia e montam um visual básico irrepreensível.
Uma outra dica legal que eu recebi foi da loja Bebê a Bordo Moda Gestante. Não conheço a loja pessoalmente, mas uma amiga disse que encontrou peças simples e bonitas por preços ótimos, o que, claro, vale enfrentar uma certa aglomeração na Rua José Paulino no tradicional Bom Retiro. No site vi uma ou outra peça interessante sim, mas não acho legal essa coisa de comprar roupas (de gestante ou não) pela internet porque na hora de experimentar é que se pode ver se cai bem ou não em você. (Dani Krause)

www.espacogestar.com.br
www.mylady.com.br
www.mariabarriga.com.br
www.zazou.com.br
www.lojasrenner.com.br
www.bebeabordomodagestante.com.br

terça-feira, 10 de agosto de 2010

NASCIMENTO!

Queridos seguidores,
Como contei há alguns dias, nós duas Danis ficamos grávidas quase ao mesmo tempo. Eu um pouquinho antes e o meu Bernardo está previsto para meados de setembro. Só que o Leonardo, filhinho da Dani Diniz, resolveu ser um pouco apressado e nasceu ontem, às 22h05. Ele é prematuro e nasceu com 1,5Kg, mas passa bem e vai ficar bem fortinho nos próximos dias na maternidade. A Dani Diniz também está bem e se recuperando. Assim, ela vai ficar fora do nosso blog por um tempinho, mas terá um motivo lindo e fofo para isso.
Parabéns!!!
Beijos,
Dani Krause

terça-feira, 27 de julho de 2010

PEDAÇO DA ARMÊNIA NA ZONA NORTE

Confesso que no começo eu não botei muita fé. Quando a minha mãe me guiou até aquela ladeira cheia de casinhas típicas da Zona Norte de São Paulo, bem no miolo de Santana, dizendo que ali comeríamos numa casa armênia bem tradicional, jurava que ela estava enganada. Não vi nenhuma placa indicativa no local e foi o simpático japonês do estacionamento lá embaixo da rua quem nos disse onde ficava a famosa Casa Garabed. Eu, com esse barrigão de grávida, subi a ladeira no melhor estilo pata desengonçada e ainda desconfiada. O lugar é bem simples e duvido muito que a família tenha feito muitas reformas desde a inauguração pelo fundador Garabed Deyrmendjian em 1951 – o que garante charme extra ao local. As poucas mesas de madeira estavam lotadas na hora do almoço, mas grávida tem suas vantagens e logo conseguiram uma mesa para nós. O serviço não é dos melhores, mas está longe de ser rude. No final sempre fico pensando que isso acaba integrando o clima desses restaurantes de comida de origem árabe. As opções do cardápio eram muitas, desde os tradicionais quibes e esfihas de queijo e carne, passando por esfihas especiais, até pratos que pareciam bem apetitosos, como o Madzunov Kiofté (quibes recheados com carne e snobar, assados no forno à lenha e cozidos na coalhada). Resolvemos começar pelo básico e medir o tamanho da fome depois, já que os pratos especiais têm preços bem salgados. A coalhada seca veio temperada com cebola e salsinha acompanhando um pão mais fofinho que o sírio e com gergelim em cima. O soirlmé (pasta de berinjela) estava no ponto e delicado. Excelente começo. O kibe frito demorou e deixou completamente a desejar, mas as esfihas foram uma descoberta a parte. Todas feitas num tradicional forno à lenha, elas chegam perfumando tudo até a mesa. A de pernil de cordeiro me conquistou. Eu adoro carne de cordeiro, mas o tempero deu um sabor todo especial, assim como os salpiques de snobar (pinholes) que deixaram as esfihas sensacionais. Ok, não são baratinhas (quase R$9,00 cada), mas valem completamente o quanto custam. Aliás, elas valeram até atravessar a cidade no meio de um trânsito infernal. Provei as esfihas de zahtar (ervas aromáticas) e de queijo com bastrmá (um tipo de carne seca armênia), mas achei ambas um pouco fortes para o meu paladar, que, convenhamos, está ligeiramente alterado pela gravidez. Logo, pode ter quem adore. Depois de tantas provas estávamos completamente satisfeitas e os outros pratos do cardápio foram abandonados, sem fazer falta nenhuma. Eles ainda fazem assados como pernil, lombo e peru por encomenda e um deles estava saindo do forno enquanto eu tentava muito me concentrar para pagar a conta. Depois me arrependi de não comer uma sobremesa chamada Creme do Céu, que leva creme de leite, leite condensado e geléia de damasco, mas não conseguia mais. Ah, mas este é só mais um excelente motivo para voltar a Casa Garabed e levar pessoas bem especiais para conhecerem o lugar. (Dani Krause)

www.casagarabed.com.br
Rua José Margarido, 216 – Santana – 2976-2750
Travessa da Rua Alfredo Pujol
Como o espaço é pequeno, eles não fazem reserva.
Segundo a minha mãe, aos sábados o lugar fica completamente lotado, então, é melhor organizar a saída com antecedência.

BABY BOOM

Como vocês podem ver na nossa nova foto de perfil, algo sensacional aconteceu nos últimos meses para nós Danis! A nossa mais nova descoberta é estarmos grávidas juntas. Eu só estou de umas semaninhas a mais do que a Dani Diniz, mas contamos uma para a outra no mesmo dia, as barrigas estão iguais e são dois meninões: o meu Bernardo e o Leonardo dela. Coincidências demais, não é mesmo? Pois é. Por essas duas pequenas e maravilhosas razões demos uma sumidinha do circuito. É que grávida não pode comer qualquer coisa, nem sacolejar demais por aí, tem quarto para arrumar, casa para reformar, muita atividade diferente. Mas vamos aos poucos contando as novidades até os bebês nascerem. E contamos também quando isso acontecer, afinal já somos duas mães bem babonas. (Dani Krause)

sábado, 20 de março de 2010

PORTUGUÊS, ORA POIS

Meu sobrenome não nega. Apesar de o parentesco português ser bem distante (algo além do bisavô paterno), carrego na vida não só o nome da terrinha mas também uma ligação especial com Portugal. Adoro andar por aquelas bandas. Adoro a literatura portuguesa, a história portuguesa, a cultura daquela país e, especialmente, sua culinária. Das postas de bacalhau regadas no azeite à sardinha na brasa; do caldo verde ao sensacional pastel (quente) de Belém. Pois bem, hoje pude desfrutar um pouco dessa alma portuguesa. Conheci um lugar novo na Rua Amauri – como já escrevi em posts anteriores, uma das ruas preferidas para se marcar almoço de negócios. O restaurante é o Trindade, de tamanho modesto, mesas bem arrumadas e decoração entre o branco e o roxo (sim, nada de verde e vermelho). O que te fará sentir em Portugal são alguns quadros de azulejos e uma parede com uma espécie de textura, que traduz um desenho típico das casinhas e varais do Porto. Linda. O couvert traz pãezinhos quentes, bolinho de bacalhau, manteiga e dois patês fantásticos de peixe. O cardápio é vasto, mas optamos pelo menu executivo, uma ótima opção para almoço. Por 51 reais, você degusta uma entrada, prato principal e sobremesa. No menu de hoje tinha salada verde e gaspacho da Andaluzia; risoto de bacalhau e truta; frutas e mousse de goiaba de sobremesa (ok, aqui falhou não ter quindim ou algo mais típico). Fui de gaspacho (excelente!) e risoto de bacalhau (muito bom!). Acabei optando pela mousse para provar mas não era lá essas coisas. Vi ao lado, porém, uma bandeja com vários doces portugueses, todos bem amarelinhos. Devia ter coisa boa ali. Mesmo assim, não daria. A porção foi farta e eu estava bem satisfeita. Valeu a indicação da assessora de imprensa que, gentilmente, marcou o almoço no Trindade por conhecer um pouco desse meu pedaço português. (Dani Diniz)

www.restaurantetrindade.com
Rua Amauri, 328 - Tel.: 3079-4819

sexta-feira, 12 de março de 2010

O MARROCOS É LOGO ALI

Caramba, tanto tempo indo sempre aos mesmos bons e velhos lugares que fiquei sem novidades para contar. Ainda bem que nos últimos dias resolvi dar o ar da graça por outras bandas. Uma dica ótima para quem curte a Vila Madalena (como eu), mas fica meio estressado com aquele burburinho todo dos botecos e agitos irritantes dos estacionamentos locais (como eu) é o TANGER. Não é propriamente uma novidade na cidade, já que este restaurante de comida marroquina está aberto há quase 10 anos (!), mas foi novidade pra mim. O lugar, como é de se esperar de um restaurante marroquino, tem uma decoração toda temática, com muitas velas, lamparinas, panos de cores fortes pendurados pelo teto e, claro, uns sofás aconchegantes que dão um ar especial ao lugar. É um ambiente escurinho, bem intimista, ideal pra quem gosta de um certo romantismo oriental e de privacidade. Tanto é verdade que no nosso primeiro jantar por lá encontramos alguns famosos globais confraternizando sem serem incomodados. O ambiente é diferenciado, mas, em se tratando de um restaurante, importa mesmo é saber da comida. Eu confesso que sou um pouco cautelosa com comidas de origem oriental, nunca sei bem quão temperada ou apimentada é, mas estou sempre disposta a conhecer coisas novas. De entrada provamos o Mezze, um conjunto de pastinha de berinjela grelhada com saladinhas de legumes diversos acompanhadas de pães muito bem feitos. Além dessa entrada há uma série de outras opções que pareceram bem boas e que seriam ótimas para uma noite de muito papo entre amigos. De principal, resolvemos pedir o prato mais tradicional da casa: o Couscous Royal. O Couscous Royal é um prato delicioso, com excelente carne de cordeiro cozida e temperada com especiarias na medida, acompanhada de um couscous marroquino com uma profusão de aromas, texturas e sabores que envolviam legumes cozidos, amêndoas torradas e frutas secas. Ai, que cheiro e que gosto fantásticos. Só provando mesmo pra saber. Para acompanhar, tomei um suco de amora que valeu ter sido provado. Não tinha mais um mínimo espaço para sobremesas, mas fiquei morrendo de vontade de provar aqueles doces de massa de semolina muito pistache, amêndoas, tâmaras e mel. Diz a lenda que há apresentações de dança do ventre no restaurante aos sábados à noite, mas nós não presenciamos isso por lá no dia. O que, no final, eu acho até bom pra não ficar uma coisa meio caricata, não sei. O atendimento no Tanger é muito bom, recebi todas as explicações sobre o cardápio variadíssimo com muita atenção e cordialidade e entendi que toda refeição ao estilo marroquino tem que ser quase um ritual, uma celebração. Então, vá ao Tanger sem pressa e aprecie uma refeição deliciosa em um ambiente muito aconchegante. (Dani Krause)
Rua Fradique Coutinho, 1664
Tel.: 3037-7223 ou 3031-8466
Segunda à sexta: almoço executivo à partir das 12h
Sábados e domingos: almoço à partir das 13h
Segunda a sábado: jantar à partir das 19h

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

INTERATIVIDADE NO CONSUMO

A onda da badalação da Rua Augusta é daquelas coisas que quando você acha que foi já está voltando. Exatamente nesse ritmo é que, depois de anos no underground da cidade, a Rua Augusta vem retomando seu bom e velho lugar de ferveção. Um monte de novas baladas, restaurantes e bares estão pipocando por ali, como o Tubaína, que eu estou doida pra conhecer e contar pra vocês. Isso é a prova que ok os moderninhos descolados da cidade sabem circular e se adaptar ao mais variado tipo de público e local. Mas não são só baladas, bares e restaurantes não, novas lojas estão aparecendo. Uma delas tem um conceito que eu achei genial: a Endossa - Loja Colaborativa. O princípio é o seguinte: você tem um produto a ser vendido e a loja tem o espaço. O artesão, revendedor, importador ou seja lá o que for aluga um tipo de escaninho, uma prateleira de um tamanho x (conforme sua necessidade e capacidade financeira inicial) e divulga seu produto num local que seria praticamente impossível de fazer seu comércio. Só que não é só pagar pra ter um espaço bom na loja. Quando algum produto agrada a freguesia, vende mais, ganha mais espaço na loja. Quando algum produto mica, não vende nada ou muito pouco, perde o espaço. O locatário precisa vender, no mínimo, o valor do aluguel do espaço encaixotado. Assim, é o consumidor quem decide o que deve ou não ser exposto ali. A loja dá uma força pro micro-empreendedor, que tem mais exposição dos seus produtos, mas está sempre se moldando ao gosto do freguês. Só vai pra frente o que recebe o endosso do cliente. É mesmo como eles dizem: "uma ferramenta de curadoria das marcas". Não dá pra pensar num exemplo mais bacana de coletividade e interavidade no comércio. Na loja você consegue achar um monte de coisas: canecas estilizadas, camisetas com estampas maluconas, roupas moderninhas, bolsas e acessórios bem legais, bijoux dos mais variados tipos, faixas pra cabelo, ecobags, chaveiros e móbiles de feltro, toy art, adesivos de parede, um monte de badulaques para dar de presente (mesmo que seja pra você). Na verdade é quase um bazar, uma feira organizada, onde você encontra um arsenal dos produtos mais não-correlatos, coloridos e alternativos que puder imaginar. Não, dizer que os produtos são "alternativos" seria um rótulo injusto, porque tem rigorosamente quase de tudo para todos os gostos e estilos, mas tudo diferente. A cara da Rua Augusta. Mesmo se você não comprar nada, vale o passeio, ver o grafite da entrada e descobrir o que anda passando pela cabeça do pessoal mais criativo da cidade. (Dani Krause)
Rua Augusta, 1360